Foi realizado nos dias 12 a 24 de março, o Treinamento 03 do Programa “Pesca Para Sempre”, em Belém – Pará. A iniciativa é fortalecer e criar mecanismos para conservação das espécies de peixes, garantindo melhorias aos pescadores artesanais na costa brasileira, através de um processo de gestão participativa de promoção de práticas mais sustentáveis das pescarias nas unidades de conservação. Neste foco que a Rare (Organização promotora do programa) reuniu os coordenadores do ciclo 02 das áreas das Reservas Extrativistas (RESEX´s) do Pará e as Áreas de Proteção Ambientais (APA´s) de Pernambuco, bem como as unidades de conservação de replicações dos estados do Piauí e Maranhão, que estiveram no ciclo 01 do programa, nos anos de 2015 a 2017, assim teve-se um rico treinamento de duas semanas entre coordenadores do ciclo 01 e clico 02.
O treinamento 03 do programa foi um espaço importante entre a equipe Rare e os coordenadores e parceiros, pois foi um processo de aprendizado mútuo entre as partes para desenvolvimento dos projetos nas comunidades pesqueiras. Foram quinze dias de muito conhecimento, tendo certeza que os coordenadores saíram mais preparados para colocarem no campo as informações que serão compartilhadas com as comunidades, buscando mudar o cenário da pesca nas unidades participantes da iniciativa até 2019.
Estiveram nesse treinamento os coordenadores da área de replicação do programa, Luciano Galeno e Amanda Gaspar, que estarão conduzindo o desenvolvimento do projeto nas Unidades de Conservação APA e Resex Delta do Parnaíba. Localmente o programa é conduzindo por meio da Comissão Ilha Ativa – CIA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, através da Gestão das Unidades APA e Resex Delta, Universidade Federal do Piauí, por meio do Departamento de Engenharia de Pesca e com a participação das comunidades pesqueiras. Pois o principal objetivo da replicação é construir um Acordo de Pesca para área junto com os pescadores, buscando melhorar a gestão pesqueira de forma compartilhada e gerida entre as comunidades e órgãos públicos. Deste modo, “é superimportante que os pescadores possam se engajarem o máximo possível, para um acordo que ajude diminuir os conflitos e adoção de regras de pesca que garantam a continuidades das pescarias mais sustentáveis’’, disse Luciano Galeno.
Fotos: Rare Brasil.